Quando o elogio estraga?

Quando elogiamos as pessoas sem corrigi-las quando necessário podemos dar a falsa impressão para estas pessoas que elas são indispensáveis e perfeitas.

Por Daniel Godri

Muito cálcio, pedras nos rins; Muito descanso, uma certa preguicinha; muito sol, queimaduras. Muito elogio, perigo a vista!

Você deve estar estranhando eu, um motivador, escrever este artigo. Afinal elogio não motiva as pessoas? Sim, e muito, mas na medida certa! Se o elogio não for sincero, ou se for repetido com freqüência ocultando-se as devidas correções a alguém ele pode surtir um efeito contrário e perigoso.

Quando elogiamos as pessoas sem corrigi-las quando necessário podemos dar a falsa impressão para estas pessoas que elas são indispensáveis e perfeitas. Assim a percepção destas pessoas se torna desequilibrada e elas não crescem como profissionais e amigos de trabalho. Pior, se um dia você precisar mandar estas pessoas embora elas vão se sentir péssimas e injustiçadas, pois afinal ao seu modo de ver eram perfeitas.

Não sou absolutamente contra o elogio, mas sou contra o elogio falso, mal empregado ou tendencioso. Sou contra o elogio desacompanhado de correções.

Sou a favor do ditado: Prefiro a crítica de um inimigo do que a bajulação de um amigo. Isto porque a crítica quando verdadeira faz crescer enquanto que a bajulação quando falsa impede o próprio aperfeiçoamento.

Então não devo elogiar nunca? Não, você deve elogiar quando oportuno. O elogio tem o seu importante papel. Alias, reconhecimento é uma palavra em falta em muitas empresas e faz parte do topo da pirâmide motivacional de Maslow. Contudo, lembre-se:

O elogio não deve andar desacompanhado de conselhos sinceros que às vezes são duros de falar e de ouvir.

Sucesso e paz!

Daniel Godri Junior


Seja o primeiro a comentar!

Restam caracteres. * Obrigatório
Digite as 2 palavras abaixo separadas por um espaço.