01/11/2016 0h

O que é Ano Litúrgico?

Artigo de nosso bispo diocesano, publicado originalmente na Revista 'O Elo' do mês de novembro/2016

A nossa Igreja Católica Apostólica Romana tem um jeito especial e espiritual de trabalhar as liturgias dentro do ano. Possui uma forma catequética de mostrar a todos, os desígnios de Deus, desde o antigo testamento. Este é o seu "sentido". Já o significado é aumentar a nossa fé, através dos conhecimentos que vamos recebendo em cada liturgia. Por isso, desde já, lhes digo que toda missa não é igual. Algumas pessoas chegam a dizer isso mas, cada missa tem um objetivo especial. Quando acompanhamos esta mística, dentro do ANO LITÚRGICO, ela torna-se mais rica. O que nos enriquece no conhecimento, na espiritualidade, na fé e no serviço à Igreja de Cristo, através do próximo nas Pastorais, Movimentos e Serviços. Assim como acontece no dia a dia, dentro da Sociedade. Nas celebrações dominicais, para absorver toda a beleza da Palavra de Deus temos o ANO A, B e C. Nas celebrações semanais ele se constitui em ANO PAR e ANO ÍMPAR.

O ANO LITÚRGICO diferencia-se do ANO CIVIL, que inicial dia 1º de janeiro e encerra no dia 31 de dezembro. O ANO LITÚRGICO inicia com o 1º DOMINGO DO ADVENTO, que é no final de novembro ou início de dezembro, quando nos preparamos para o NATAL e encerra-se com a FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO, que normalmente é no final de novembro, um domingo antes do 1º DOMINGO DO ADVENTO. Percebe-se que ele inicia com o advento, período da GESTAÇÃO DE JESUS e encerra-se com JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO.

O Documento de Estudo da catequese, INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, nº97 trata muito sobre isso. Inclusive a proposta, deste modelo de Catequese, é iniciar a 1ª etapa no Advento e a finalizar com a 3ª etapa, onde aconteceria a confissão na Quaresma e a 1ª Comunhão na Páscoa, o que se chama "Processo de Inspiração Catecumenal".

Verifique o desenho do ANO LITÚRGICO abaixo e entenda melhor como o mesmo acontece na vida da Igreja.

Dom Henrique Aparecido de Lima, C.Ss.R.

Bispo Diocesano de Dourados

Artigo publicado originalmente na Revista 'O Elo' do mês de novembro/2016


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