Santo Agostinho de Cantuária

Sexta-feira, 27 de maio de 2011


Monge beneditino, viveu em um mosteiro de Roma fundado por São Gregório Magno. Santo Agostinho na Grã- Bretanha exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e assim santificar-se.

O Papa São Gregório enviou missionários para anunciar a Boa Nova nas Ilhas Britânicas, 40 monges estavam sob o comando de Agostinho, que corajosamente avançou em direção aos anglo-saxões que possuíam fama de cruéis. Agostinho ao chegar, expôs ao rei sua pregação e pediu-lhe autorização para pregar com seus irmãos.

O trabalho de evangelização foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram, inclusive o rei Etelberto.

Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha. Entrou na Igreja Triunfante, com outros, em 605.

Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!

[CANÇÃO NOVA]

Hoje: Dia do Profissional Liberal

A pessoa que presta serviços como autônomo em sua área de trabalho é chamada de profissional liberal. No caso, então, advogados, jornalistas, dentistas, arquitetos ou psicólogos são exemplos de profissionais que podem ser liberais. Eles precisam, para poder trabalhar como profissionais liberais, obter registro de autonomia, que é conseguido na prefeitura do município onde moram. O profissional liberal pode ainda constituir uma empresa, com finalidade de prestação de serviço, o que implica, no Brasil, fazer um contrato social, registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. No caso de atividades mercantis - em comércio ou indústria - o registro é feito em Junta Comercial, o que caracteriza outro tipo de serviço: uma atividade mercantil. Serviço autônomo se diferencia nisso: é prestação de serviço. De oferecer uma habilidade pessoal em troca de um valor em dinheiro. Não fornece produto, fornece mão de obra qualificada.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Vantagem: A vantagem número um de ser um profissional liberal é você não ficar preso às vagas do mercado de trabalho, podendo atuar na área que escolheu por conta própria. Outra vantagem, consequência dessa, é que você estipula seus horários e, mesmo tendo que - é claro - cumprir seus prazos para com o cliente, possui mais flexibilidade nesse sentido.

Desvantagem: Já a desvantagem consiste nos impostos e encargos que, numa empresa, seriam divididos entre você e o patrão e, em se tratando de autônomo, caem 100% nas costas do profissional, que também deve pagar pelos seus próprios benefícios, por exemplo:

·Férias remuneradas
·Plano de saúde
·FGTS
·Aposentadoria.
·Não poder contar com uma quantia fixa e garantida todo mês seria um ponto negativo.

Por outro lado, sabe-se que, dependendo da produtividade, muitos profissionais podem vir a ganhar muito mais do que ganhariam se estivessem empregados com carteira assinada. [IBGE]


Leituras

I Leitura: Atos (At 15, 22-31)

Não vos impor nenhum fardo, além das coisas indispensáveis

Naqueles dias, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. Através deles enviaram a seguinte carta: "Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!" Depois da despedia, Judas e Silas foram para Antioquia, reuniram a assembleia e entregaram a carta. A sua leitura causou alegria, por causa do estímulo que trazia. Palavra do Senhor!

Comentando a Leitura

Não impor nenhum fardo, além das coisas indispensáveis

As decisões do concílio de Jerusalém, contidas na carta enviada aos irmãos de Antioquia, constituem o epílogo de uma controvérsia de que sai a Igreja reforçada na comunhão, purificada na prática; mais dinâmica e eficiente na ação apostólica. O encontro da Igreja com os pagãos (de ontem e de hoje) obriga-a sempre a um esforço de purificação, de busca do essencial; numa palavra, de fidelidade a seu Senhor e fundador. Só uma Igreja missionária é viva, criativa fiel a si mesma. Uma Igreja que defende suas posições internas sem ardor nem audácia é uma Igreja em decomposição. A presença constante e ativa do Espírito preserva a Igreja desse processo de morte, e impele-a sempre a novas direções. A consciência da Igreja de ter consigo o Espírito (v. 28) não supõe nem pretende para ela o monopólio da verdade (notar certo conceito material de infalibilidade), mas a certeza de que, entre os erros e deficiências, ele permanece substancialmente fiel à mensagem de Cristo, seu fundador. [Extraído do MISSAL COTIDIANO ©Paulus, 1997]


Salmo: 56(57), 8-9.10-12 (R/.10a)

Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos

Meu coração está pronto, meu Deus, está pronto o meu coração! Vou cantar e tocar para vós: desperta, minha alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora!

Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, dar-vos graças, por entre as nações! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade! Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!


Evangelho: João (Jo 15, 12-17)

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Este é o meu mandamento: amai­-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. lsto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho

Como eu vos amei!

O mandamento que Jesus deixou aos seus discípulos, por ocasião de sua partida para o Pai, consiste no amor mútuo, a exemplo do que ele mesmo praticara.

Como foi este amor? Foi um amor livre e gratuito. Jesus amou os discípulos, acolhendo livremente a iniciativa do Pai, em cujas mãos entregara a sua vida. Seu amor foi gratuito. Não dependeu do reconhecimento dos discípulos para se tornar efetivo. Apesar das infidelidades, da dureza de coração e dos contínuos mal-entendidos, o amor de Jesus por eles se manteve inalterado.

Foi, também, um amor oblativo. Doou-se aos discípulos, partilhando com eles tudo quanto possuía - seus conhecimentos, sua missão, sua filiação divina -, sem nada reter. Toda a existência de Jesus pode ser definida como uma total doação.

Foi um amor radical. Jesus não ficou a meio-caminho, nem colocou limites à sua disposição de amar. Por isso, dispôs-se a dar a maior prova de amor que consiste em entregar a própria vida em favor do próximo. Sua morte de cruz deixou patente a radicalidade de seu amor pela humanidade. Foi, enfim, um amor divino e humano. Os gestos de amor de Jesus eram a encarnação do amor de Deus pela humanidade. Contemplando sua maneira de amar, chega-se a compreender como o Pai nos ama. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]


Para sua reflexão: A morte de Jesus fica definida como ato supremo de amor, “até o extremo”. Jesus diz que o amor vale mais que esta vida, porque lhe dá sentido e a transcende. Os discípulos conviveram em regime de amizade com o mestre. Aqui o sinal da amizade é partilhar confidências. [Bíblia do Peregrino].