Santo Alberto
Sexta-feira, 08 de abril de 2011
Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo 'sim' a vontade do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De 'sim' em 'sim' foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.
Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal.
Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o Clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.
Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.
Santo Alberto, rogai por nós!
[CANÇÃO NOVA]
Quarta Semana da Quaresma e do Saltério (Livro II), cor litúrgica roxa
Hoje: Dia Mundial da Luta contra o Câncer, dia do Profissional de Marketing e dia da Natação
Santos: Dionísio de Coritno (bispo), Perpétuo (bispo), Válter de Pontoise (abade), Clemente de Ósimo (beato), Juliano de S. Agostinho (beato franciscano, confessor da 1ª ordem), Júlia Billiart (virgem e beata), Edésio, Máxima.
Antífona: Salvai-me, ó Deus, por vosso nome, libertai-me por vosso poder. Deus, ouvi a minha oração, escutai as palavras que vos digo. (Sl 53,3)
Oração: Ó Deus, que preparastes para nossa fraqueza os auxílios necessários à nossa renovação, dai-nos recebê-los com alegria e vê-los frutificar em nossa vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.
Leituras
I Leitura: Sabedoria (Sb 2, 1a.12-22)
A norma do direito seja a nossa força
Dizem entre si, os ímpios, em seus falsos raciocínios: "Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se 'filho de Deus'. Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é insuportável; sua vida é muito diferente da dos outros, e seus caminhos são imutáveis. Somos comparados por ele à moeda falsa e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai. Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. Se, de fato, o justo é 'filho de Deus', Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos. Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro". Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos, não conhecem os segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras. Palavra do Senhor!
Comentando a I Leitura
Vamos condená-lo à morte vergonhosa
Os ímpios de que fala a perícope são israelitas de Alexandria, que assimilaram uma mentalidade materialista e hedonista que os levou à apostasia. Assim se explica o escárnio contra o justo, cuja vida é para os ímpios uma censura insuportável. A mais impressionante realização destas páginas verifica-se em Cristo. Basta confrontá-las com os evangelhos, por exemplo, os versículos 13.16 com Jo 5,18; o versículo 18 com Mt 27,40-43; o versículo 13a com Jo 15,15; Mt 11,27; etc. Também na Igreja esta página tem sua atualidade. As perseguições mais ou menos cruentas e as oposições sistemáticas que ela sempre encontra (mesmo em ambientes cristãos) tem sua verdadeira explicação no fato de ela constituir uma reprovação para seus opositores, a quem resta apenas o recurso à violência, às afrontas. Pode-a mesma motivação no espírito sectário com que se combatem e criticam homens, gestos e instituições da Igreja, sob o enganoso pretexto secularização. Cristo incluiu nas bem-aventuranças dos seus seguidores também estas: "Bem-aventurados sereis quando vos ultrajarem e com mentiras disserem de vós todo o mal por minha causa" (Mt 5,11). A Eucaristia, memorial da condenação de Cristo, tem na Igreja um lugar central, também porque a paixão se renova continuamente, sob mil formas, na carne viva do corpo místico. [MISSAL COTIDIANO. ©Paulus, 1997]
Salmo: 33 (34), 17-18.19-20.21 e 23 (R/.19a)
Do coração atribulado está perto o Senhor
O Senhor volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.
Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.
Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, e nenhum deles haverá de se quebrar. 23Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.
Evangelho: João (Jo 7, 1-2.10.25-30)
Na festa das tendas
Naquele tempo, Jesus andava percorrendo a Galiléia. Evitava andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo. Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas, sim, como que às escondidas. Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: "Não é este a quem procuram matar? Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o messias? Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é". Em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo: "Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou.” Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora. Palavra da Salvação!
Comentário do Evangelho
Só o Pai tem poder sobre Jesus
Os perseguidores de Jesus foram estreitando, sempre mais, o cerco a seu redor, com o intento de matá-lo. O Filho de Deus, porém, não ficou abalado, nem mudou seu programa de ação, temendo represálias. Sua ousadia brotava da segurança com que buscava ser fiel ao querer do Pai.
Embora ameaçado de morte, Jesus pregou abertamente em Jerusalém, defendendo sua condição de enviado e sua missão. Seus inimigos, nem de longe se davam conta da origem divina do Mestre. Por causa de seus preconceitos, detinham-se apenas na aparência humana de Jesus. Entretanto, além de ser realmente homem, ele era o enviado de junto do Pai, com a missão precisa de trazer salvação à humanidade.
Os adversários de Jesus só esperavam o momento propício para concretizar seu intento de matá-lo. Não conseguiam, contudo, pôr em prática seu desígnio maligno, porque a hora de Jesus ainda não havia chegado. Só o Pai tinha poder sobre o Filho. Por conseguinte, a vida de Jesus se consumaria na hora determinada por ele. A cruz dependia do plano de Deus para Jesus. As tramas dos inimigos não tinham nenhuma importância, pois a vida de Jesus seguia um projeto sobre o qual eles não tinham o poder de influir. Nada aconteceria com Jesus, sem o consentimento do Pai. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]