São José Benedito Cottolengo

Sábado, 30 de Abril de 2011


Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!".

Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

[CANÇÃO NOVA]

SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA


Leituras

Livro dos Atos dos Apóstolos 4,13-21.

Ao verem o desassombro de Pedro e de João e percebendo que eram homens iletrados e plebeus, ficaram espantados. Reconheciam-nos por terem andado com Jesus, mas, ao mesmo tempo, vendo de pé, junto deles, o homem que fora curado, nada encontraram para replicar.

Mandaram-nos, então, sair do Sinédrio e começaram sozinhos a deliberar: «Que havemos de fazer a estes homens? Que um milagre notável foi realizado por eles é demasiado claro para todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo.

No entanto, para evitar que a notícia deste caso se espalhe ainda mais por entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de falar, doravante, a quem quer que seja, nesse nome.»

Chamaram-nos, então, e impuseram-lhes a proibição formal de falar ou ensinar em nome de Jesus.

Mas Pedro e João retorquiram: «Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, obedecer a vós primeiro do que a Deus.

Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos.» Eles, então, com novas ameaças, mandaram-nos em liberdade, não encontrando maneira de os castigar, por causa do povo; pois todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.


Livro de Salmos 118(117),1.14-15.16ab-18.19-21.

Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno. SENHOR é o meu refúgio e a minha força; Ele é a minha salvação. Ouvem-se vozes de alegria e de vitória nas tendas dos justos: «A mão do SENHOR fez maravilhas, mão do SENHOR foi magnífica; a mão do SENHOR fez maravilhas.»

mão do SENHOR foi magnífica; a mão do SENHOR fez maravilhas.» Não morrerei, antes viverei, para narrar as obras do SENHOR. SENHOR castigou-me com dureza, mas não me deixou morrer. Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao SENHOR.

Esta é a porta do SENHOR: os justos entrarão por ela. Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador.


Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.

Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demônios. Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.

Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.

Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.

Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.

Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.

E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.

Comentário ao Evangelho

Por : João Paulo II

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Duc in altum! Sigamos em frente, com esperança! Diante da Igreja abre-se um novo milénio como um vasto oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo. O Filho de Deus, que encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua também hoje em ação: devemos possuir um olhar perspicaz para a contemplar, e sobretudo um coração grande para nos tornarmos instrumentos dela. Porventura não foi para tomar renovado contacto com esta fonte viva da nossa esperança que celebrámos o ano jubilar? Agora Cristo, por nós contemplado e amado, convida uma vez mais a pormo-nos a caminho: «Ide, pois, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19). O mandato missionário introduz-nos no terceiro milênio, convidando-nos a ter o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora; podemos contar com a força do mesmo Espírito que foi derramado no Pentecostes e nos impele hoje a partir de novo sustentados pela esperança que «não nos deixa confundidos» (Rom 5, 5).

Ao princípio deste novo século, o nosso passo tem de fazer-se mais lesto para percorrer as estradas do mundo. As sendas, por onde caminha cada um de nós e cada uma das nossas Igrejas são muitas, mas não há distância entre aqueles que estão intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. Cada domingo, Cristo ressuscitado marca encontro connosco no Cenáculo onde, na tarde do «primeiro dia depois do sábado» (Jo 20,19), apareceu aos Seus «soprando» sobre eles o dom vivificante do Espírito e iniciando-os na grande aventura da evangelização.[EVANGELHO QUOTIDIANO]