São Casimiro


Sexta-feira, 04 de março de 2011.

Mesmo sendo patrono da juventude da Lituânia, o santo de hoje é modelo para todas as idades. Seu nome significa 'comandar'. De fato, com a graça de Deus e muito esforço, foi comandando ao longo de sua vida, todo o pensar, todo falar, todo o querer para Deus.

Filho do rei da Polônia e de família católica, Casemiro nasceu no ano de 1454. Com a ajuda da oração, da penitência, da direção espiritual e até do Papa do seu tempo, ele pôde discernir que seu chamado não era suceder ao seu pai. Renunciou ao trono, mas não deixou de ser solidário à realidade paterna, às necessidades do reino, sendo braço direito no governo de seu pai.

Teve toda uma vida de ascese e sacrifício, sendo modelo para a juventude.

Faleceu com apenas 26 anos.

São Casimiro, rogai por nós!


Sexta-feira da 8ª semana do Tempo Comum

Livro de Eclesiástico 44,1.9-13.

Louvemos os homens ilustres, nossos antepassados, segundo as suas gerações.

Outros há, cuja memória já não existe; pereceram como se não tivessem existido, nasceram como se não tivessem nascido, e da mesma maneira, os seus filhos, depois deles.

Porém, aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas.

Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade.

Os seus descendentes mantiveram-se fiéis à Aliança, os seus filhos também, graças a eles.

A sua posteridade permanecerá para sempre, e a sua glória não terá fim.


Salmo (149)

  • O Senhor ama seu povo de verdade.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo. e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!

Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.

Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.


Evangelho segundo São Marcos (11,11-26)

Tendo sido aclamado pela multidão, Jesus entrou, no Templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os doze. No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos.

Então Jesus disse à figueira: “Que ninguém mais coma de teus frutos”. E os discípulos escutaram o que ele disse. Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no Templo.

Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. Ele não deixava ninguém carregar nada através do Templo. E ensinava o povo, dizendo: “Não está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões’.

Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da. cidade. Na manhã seguinte, quando passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz.

Pedro lembrou-se e disse a Jesus: “Olha, Mestre: a figueira que amaldiçoaste secou”. Jesus lhes disse: “Tende fé em Deus. Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: ‘Levanta-te e atira-te no mar’, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá.

Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém, para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.

  • Palavra da Salvação.
  • Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Jerônimo

Não façais da casa de Meu Pai um antro de comércio (Jo 2, 16)

Entrando no templo, Jesus começou a expulsar os que vendiam e os que compravam. Alguns espantam-se com a ressurreição de Lázaro; ficam admirados com o facto de o filho de uma viúva ter ressuscitado. Outros ficam estupefactos com outros milagres. É certamente admirável tornar a dar vida a um corpo morto. Quanto a mim, fico mais impressionado com o acontecimento presente. Este homem, filho de um carpinteiro, um pobre sem morada fixa, sem sítio onde repousar, sem exército, que não era nem chefe nem juiz – que poder O autorizou a, [...] sozinho, expulsar uma multidão tão numerosa? Ninguém protestou, ninguém ousou resistir, pois ninguém ousou opor-se ao Filho que reparava a injúria feita a Seu Pai. [...]

Ele começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no templo. Se isto foi possível entre os judeus, porque não será, e com mais razão, entre nós? Se isto acontece no contexto da Lei, porque não acontece o mesmo no Evangelho? [...] Cristo, um pobre, expulsa os compradores e os vendedores, que são ricos. Aquele que vende é expulso do mesmo modo que aquele que compra. Que ninguém diga: Eu ofereço tudo o que possuo, dou oferendas aos sacerdotes como Deus ordenou. Numa passagem de Mateus lemos o seguinte: Haveis recebido de graça, dai de graça (Mt 10, 8).

A graça de Deus não se vende, dá-se.