O trabalho escravo no Brasil. Ouça entrevista


Da Rádio Vaticano

Celebra-se nesta sexta-feira, 2 de dezembro, o Dia Internacional para a abolição da escravidão.

Em mensagem, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirma que não obstante os esforços governamentais e civis, ainda vivemos num mundo marcado pela escravidão. Milhões de seres humanos vivem em condições de degrado e de desumanidade abissais.

A escravidão por dívida, servidão, trabalho forçado, tráfico de seres humanos, de órgãos, a exploração sexual, as piores formas de trabalho infantil, os matrimônios forçados, a venda de esposas, o recrutamento de crianças-soldado: estas são somente algumas formas de escravidão existentes no dia de hoje. São todos crimes e graves violações dos direitos humanos.

Para desarraigar esses males, afirma Ban Ki-moon, os governos têm a responsabilidade principal, e o setor privado tem um papel fundamental.

Estamos no século XXI e ainda temos que falar de trabalho escravo? Esta é a pergunta que Silvonei José fez ao responsável pela Comissão Mutirão Pastoral para a Superação do Trabalho Escravo, Padre Ari Antonio dos Reis: "Infelizmente, é uma realidade muito presente não só no Brasil, como em todo o mundo. No mundo, há um percentual de 12 a 27 milhões de pessoas vitimadas. Este número varia porque é difícil contabilizar os dados de pessoas vítimas da escravidão pelas relações que são estabelecidas. No caso do Brasil, por ano entram no ciclo da escravidão de 25 a 40 mil pessoas".

Ouça a entrevista completa:



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