Ponto de Vista discute: “Doação de Órgãos e Transplantes”
Da Redação
“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16)
Com esta frase podemos analisar tamanho é o amor de Deus por cada um de nós. E quando Ele nos diz através dos seus mandamentos: “Amar o próximo como a ti mesmo”, podemos também observar, a dimensão de nossa responsabilidade para com o bem dos outros.
Neste sábado dia 09 de abril, o programa Ponto de Vista, abordou o tema “Doação de Órgãos e Transplantes”. Foram convidados para o programa, Nelson Salazar - Conselheiro Municipal de Saúde; Antonio Dantas – transplantado; José Feliciano de Paiva – presidente da Associação dos Doentes Renais Crônicos e Transplantados de Dourados e Região (Renasul); Marcos Antonio Canteiro – médico cirurgião cardiologista e por telefone o programa conversou com Claire Miozzo - coordenadora da Central de Transplantes de Mato Grosso do Sul.
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Realidade
Cerca de quarenta pessoas serão beneficiadas com córneas, ossos e tendões doados pelas famílias das crianças vítimas do tiroteio dentro de uma escola de Realengo no Estado do Rio de Janeiro. Nenhuma delas teve morte encefálica, por isso, não foi possível a doação de órgãos nobres, como coração, rins e fígado.
Dos objetivos do Ponto de Vista em tratar do assunto, foi por conta da suspensão dos transplantes renais em Mato Grosso do Sul pela segunda vez e, também o porquê dos Órgãos captados no Estado serem encaminhados para fora, enquanto pacientes aguardam ou até morrem na fila de espera no Estado. O interesse do programa em abordar esse tema é justamente fazer conhecer as reais situações dessa ação tão importante em nossa existência e que pode salvar muitas vidas; a quem buscar no caso do indivíduo ser ou querer ser um doador de órgãos; a situação dos transplantados como os de rins, por exemplo, que sofrem tanto com a realização da hemodiálise, além de debater o andamento de projetos desse trabalho fundamental na sociedade.
Oração do Doador:
Ao Deus do meu coração e do meu entendimento, que me proporcionou um corpo saudável e um coração generoso. Fazei que, nenhuma vontade de parente ou amigo, suplante o meu desejo e determinação de ser um doador de órgãos e de tecidos. . Rogo, a todos que tiveram oportunidade e influenciaram em minha vida. Que após a minha morte, reservo-me o direito de, agradecendo ao Criador, devolver este corpo que serviu de vestimenta ao meu Ser, para que continue a servir ao meu Deus e a humanidade. Que assim seja! Doar não dói, doe... (Autoria do Sr. Aldorindo Braz Mayer morador de Indaiatuba)
Ouça a entrevista na íntegra
