Pe. Leão celebra o sábado santo na catedral

Depto. Jornalismo

Pela primeira vez, em 12 anos, por motivos de saúde, Dom Redovino Rizzardo , bispo da diocese de Dourados, não celebrou a missa do sábado santo na catedral.

Coube ao Pe. Leão, Diácono Alceu e Nilson e religiosos a realização da celebração que teve início às 20hs com o acendimento e benção do fogo e do Círio Pascal na concha da Praça Antonio João.

Logo após, todos se dirigiram até a igreja com o círio pascal a frente carregado pelo Diácono Alceu.

Em seguida, foi proclamado o dia da ressurreição e os fies puderam acender suas velas, dando início a celebração do sábado santo com a igreja lotada de fiéis de Dourados e região.

Sábado Santo

Na tradição católica, é costume os altares serem descomposto, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas.

Além da eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição a comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.

No Sábado Santo, com a chegada da noite, entramos no coração das celebrações da Semana Santa! É a hora da Grande Vigília, a Vigília Pascal, que Santo Agostinho chamava a Mãe de todas as Vigílias!

Somos uma Igreja Pascal, por isso umas das maiores celebrações da nossa Igreja Católica é a Festa da Páscoa.

A Liturgia da Vigília Pascal, riquíssima, divide-se em quatro partes:

1 - A Liturgia da Luz: durante a qual se acende o Círio Pascal e a Benção do Fogo, que simbolizam o Cristo morto e ressuscitado;

2 - Liturgia da Palavra: com cinco leituras de trechos do Antigo Testamento, intercalados de salmos e orações, através dos quais a Igreja medita sobre os actos poderosos de Deus na história da salvação da humanidade;

3 - Liturgia Batismal: recorda-se que, desde os primeiros séculos da Igreja, o Baptismo esteve sempre intimamente ligado à Páscoa. Os catecúmenos recebem sacramentalmente as graças da Morte e da Ressurreição de Cristo, quando toda a Igreja celebra o memorial desses actos redentores. E é naturalmente a melhor das ocasiões para toda a congregação cristã renovar os seus próprios votos baptismais;

4 - Liturgia Eucarística: somos sacramentalmente reunidos a Cristo vivo e ressuscitado, fazendo nossa a Páscoa do Senhor. É o climax natural da Liturgia Pascal. Salvo por fortes razões, não deve ser omitida e terá lugar sempre depois da meia-noite.

Fotos Estanislau Sanábria


(1) Comentário

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Linda , íntegra ...como o seu trabalho , bjs e obrig. por tudo .

 
prof_a Bertides em 03 de abril de 2013 às 00:56