Brasilândia perde padre Valdir Müller


Pascom

Morreu na última semana, aos 69 anos de idade, em decorrência de um acidente vascular cerebral hemorrágico, o padre Valdir Müller, que desde 2007 era vigário paroquial da Área Pastoral Santo Antônio, vinculada à Paróquia Nossa Senhora das Dores, na Região Brasilândia.

A confirmação do falecimento aconteceu na sexta-feira, dia 11. Na manhã do sábado, 12, centenas de amigos e familiares compareceram à missa de corpo presente, realizada na sede da área pastoral (antigo CJ), no Parque Taipas. “Eu convivi oito anos com o padre Valdir. Ele sempre nos ajudava nas visitas aos doentes pela Pastoral da Saúde, sempre com muita alegria e disposição”, recordou Maria da Glória Araújo, da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

A missa foi presidida por dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC), que na homilia ressaltou que o padre entregou a própria vida para anunciar a Jesus. “Nosso querido irmão padre Valdir percorreu tantos lugares e tantas paróquias, para anunciar a Jesus e formar comunidades”, recordou.

O Bispo também saudou os familiares do padre que vieram de Santa Catarina para o sepultamento. “Que Nossa Senhora seja a força e o consolo de vocês”, e ainda relembrou a passagem do sacerdote na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau, onde era sempre lembrando pelos fiéis com gratidão.

Padre Valdir Müller nasceu em Joinville (SC), em 1943, e foi ordenado padre em 1981, em Irecê (BA), tendo lá trabalhado como reitor do Seminário São José. Em 1983, retornou para Santa Catarina. Após passar por paróquias daquele estado e do Paraná, ingressou no Mosteiro de São Bento em 1994, tendo feito profissão de votos, e em 1997 foi convidado por dom Angélico, à época bispo regional, para trabalhar na Brasilândia, onde atuou nas paróquias Santa Izabel e Santa Luzia, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Graças, na Vila Carolina, e na Área Pastoral Santo Antônio.

Padre Roberto Moura (Beto), pároco da Paróquia Santa Cruz de Itaberaba, tinha em padre Valdir seu padrinho de Batismo e um modelo a ser seguido. “Ele acompanhou muito a minha vida e foi um grande incentivador de minha vocação sacerdotal. Com ele aprendi muita coisa, desde administrar, amar a Igreja e de propagar o Evangelho de Jesus Cristo”, expressou, ressaltando ainda que padre Valdir sempre esteve no meio dos pobres, se doava aos outros e não tinha apego a riquezas.

Ao final da missa, a réplica da cruz peregrina da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que há uma semana foi conduzida pelo padre Valdir até a área pastoral, foi entregue à Paróquia São Luís Maria Grignon de Montfort, no Jardim Rincão.

Padre Valdir foi sepultado no Cemitério Gethsêmani Anhanguera. A Missa de 7º dia será na quarta-feira, 16, ás 20h, na Área Pastoral Santo Antônio (avenida Fernando Mendes de Almeida, Travessa 3, 13, Parque Taipas).


Seja o primeiro a comentar!

Restam caracteres. * Obrigatório
Digite as 2 palavras abaixo separadas por um espaço.