Contagem regressiva para o Grito dos Excluídos 2012
Em todo o país, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais se preparam para a tradicional manifestação popular, que ocorre há 18 anos no dia 7 de setembro, o Grito dos (as) Excluídos (as). Em consonância com a Campanha da Fraternidade deste ano, o tema é “Vida em Primeiro Lugar”; e o lema “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!” será o grito que repercutirá nas ruas e avenidas das cidades brasileiras.
O Grito é definido, como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, para chamar a atenção da sociedade sobre as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
Em entrevista a Agência Brasil, dom Guilherme Antonio Werlan, presidente da comissão episcopal Caridade Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)disse que este ano o Grito dos excluídos pedirá Estado a serviço de todos. “Se todos somos iguais perante a lei, o Estado deveria garantir isso".
“O Brasil já nasceu um estado que serve a interesses particulares. E nós temos que mexer na estrutura desse Estado”, acrescentou.
Além do tema principal, o Grito dos Excluídos também abordará a violência contra os jovens, a corrupção, as implicações das obras preparativas para a Copa do Mundo e a construção de barragens na Região Norte do país.
O Grito dos Excluídos é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), MAB, pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.
Seja o primeiro a comentar!