Contra o Boca, Corinthians busca encerrar obsessão e ter título inédito


O Corinthians de Tite pode fazer história na noite desta quarta-feira, às 21h50. A equipe alvinegra encara o Boca Juniors no Pacaembu e precisa de uma vitória simples, ou nos pênaltis, para conquistar o inédito e sonhado título da Copa Libertadores, o único troféu de expressão que falta nos 102 anos de vida do clube de Parque São Jorge.

TODOS MERECEM A FAIXA DE CAPITÃO

Tite ainda não definiu quem será o capitão do Corinthians na final. O escolhido pode entrar para a história do clube e levantar pela primeira vez o sonhado troféu continental, caso a equipe alvinegra vença o Boca Juniors.

O treinador revelou que Alessandro e Danilo são os favoritos para usar a tarja de capitão no braço. Ambos concederam entrevista coletiva na noite desta terça e preferiram exaltar a força coletiva do elenco. LEIA NOTA COMPLETA SOBRE DANILO E ALESSANDRO Se vencer, o Timão será campeão invicto, igualando a campanha de 35 anos atrás do Boca. O feito servirá para calar os torcedores rivais, que tripudiam pelos fiascos corintianos em nove participações anteriores de Libertadores.

Já o time argentino tenta ser heptacampeão e se tornar o maior ganhador de Libertadores, igualando o número de títulos do Independiente, seu rival de Buenos Aires. A favor do Boca está a tradição de ser carrasco de brasileiros. Os xeneizes foram campeões no Brasil em 2000, 2003 e 2007, em decisões contra Palmeiras, Santos e Grêmio, respectivamente, e tentam repetir a façanha.

Para Tite, o passado dos clubes não entra em campo. “A mística, por si só, fica do lado de fora. Aqui no Corinthians sempre dizem: ‘bah, na Libertadores não vai. Faz uma campanha boa mas quando chega o mata-mata não sabe jogar’. Se fosse pela mística, o Corinthians já estaria fora. É outra história, outro momento.”

O treinador repetirá a mesma escalação que tem adotado desde as quartas de final. Jorge Henrique está confirmado como parceiro de ataque de Emerson Sheik. Romarinho, herói do empate por 1 a 1 em La Bombonera, na semana passada, deve entrar no segundo tempo.

Do outro lado, o Boca tenta resolver a situação do lateral direito Roncaglia para o técnico Julio Cesar Falcioni poder manter a escalação do primeiro jogo. O contrato do atleta terminou na semana passada e ele está a caminho da Fiorentina. Para entrar em campo, o Boca precisa fazer um seguro para ressarci-lo em caso de lesão.

Os argentinos dizem que não há motivo para temer a pressão dos mais de 35 mil torcedores brasileiros no Pacaembu.

“O Boca Juniors vai [a São Paulo] para ganhar e trazer a taça", comentou o goleiro Orion, à Fox Sports. “Temos uma grande equipe e a vantagem de atuar com quatro ou cinco jogadores que já ganharam a Libertadores. Não vai fazer diferença um cenário ou outro."

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