Câmara decide destino de vereadores na 5ª feira

Comissões acionam defesas e anunciam se continuam ou arquivam o processo

Do Jornal O Progresso
Membros de comissões anunciam na Quinta o destino dos afastados
(Foto: Cido Costa)

DOURADOS – A Câmara Municipal de Dourados decide na próxima quinta-feira o destino dos oito vereadores afastados pela Justiça, após serem presos na Operação Uragano, da Polícia Federal, em setembro do ano passado. Ontem as Comissões Processantes acionaram as defesas dos acusados e anunciaram que todas as análises sobre os pedidos de arquivamento dos processos já foram feitas. A decisão caso a caso será divulgada, a partir das 9h de quinta-feira na Câmara Municipal.

Todos os vereadores estarão presentes. Na ocasião, as 8 CPs, que foram montadas a pedido de cidadãos, divulgam os motivos para arquivar ou dar continuidade ao processo de cassação.

Segundo o vereador Walter Hora, depois desta etapa, se as comissões optarem por dar continuidade ao processo, são iniciadas as audiências, instruções do processo e julgamento com o pedido ou não de cassação elaborado por relatores de cada processo. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias.

Marcelo Barros foi o primeiro a entregar e ter a defesa rejeitada pela Câmara. No caso dele, testemunhas já estão sendo apontadas para dar esclarecimentos aos fatos.

De acordo com o vereador Walter Hora, no caso de Marcelo Hall, o Marcelão”, diante do fato do acusado não entregar defesa, a Câmara recorreu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que prontamente disponibilizou uma defesa para o acusado. “É direito de todo o cidadão se defender de qualquer acusação contra ele. Como Marcelão não se defendeu, alguém terá que fazer isto por ele”, destaca.

Segundo Hora, por causa disso a Câmara terá que dar um prazo maior para Marcelão. Isto porque o advogado disponibilizado pela OAB para a sua defesa, terá que ter o mínimo de 10 dias para analisar as denúncias e produzir a defesa.

A decisão anunciada na quinta-feira vai interferir no destino dos vereadores afastados: José Carlos de Souza, “Zezinho da Farmácia”, Júlio Artuzi, Aurélio Bonatto (PDT), Humberto Teixeira Junior (PDT), José Carlos Cimatti (PSB), e Paulo Henrique Bambu (DEM).

Todos são suspeitos de participar de esquema que desviava dinheiro público, denunciados nas Operações Uragano, Owari e Brotther, da Polícia Federal.

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