Igreja em Cuba pede mais atenção humanitária aos detentos


Fonte: ZENIT

Quando a Igreja aceitou a missão de mediar entre os familiares dos presos e as autoridades cubanas, sabia que esta mediação poderia ser interpretada das mais diversas formas e provocar diversas reações: desde o insulto e a difamação até a aceitação e o agradecimento. Quando a Igreja aceitou a missão de mediar entre os familiares dos presos e as autoridades cubanas, sabia que esta mediação poderia ser interpretada das mais diversas formas e provocar diversas reações: desde o insulto e a difamação até a aceitação e o agradecimento.

A Igreja em Cuba mantém sua atuação como mediadora entre os familiares dos detentos e as autoridades em resposta à reivindicação humanitária destas famílias, explica uma nota de imprensa difundida na sexta-feira pelo arcebispado de Havana.

O arcebispado deixa claro que em nenhum momento sua atividade é política. “Quando a Igreja aceitou a missão de mediar entre os familiares dos presos e as autoridades cubanas, sabia que esta mediação poderia ser interpretada das mais diversas formas e provocar diversas reações: desde o insulto e a difamação até a aceitação e o agradecimento. Permanecer inativa não era uma opção válida para a Igreja, por sua missão pastoral”, esclarece a nota.

O arcebispo garante que “a Igreja em Cuba não desviará sua atenção daquilo que a motivou a atuar neste processo: a reivindicação humanitária das famílias que têm sofrido pelo aprisionamento de um ou mais de seus membros”.

“Isso é algo muito bem conhecido pelo Papa Bento XVI - continua dizendo o comunicado –. Vale a pena recordar o que foi expressado há algumas semanas pelo padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé: ‘O papel crucial assumido no processo de diálogo cubano pelo cardeal Ortega Alamino e por Dom Dionisio García, presidente do episcopado, foi possível destacar o fato de que a Igreja católica está profundamente ligada com o povo e é intérprete de seu espírito e de suas expectativas’”.

A Santa Sé, acrescentou Pe. Lombardi, “apoia a Igreja local com sua solidariedade espiritual e com sua autoridade internacional”.

“A Igreja está fazendo o que realmente deve fazer uma Igreja: estar ao lado das pessoas que sofrem, das pessoas que estão presas e buscar resultados positivos”, disse Berta Soler, uma das representantes das famílias dos presos.


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