Itaporã perde na semifinal do campeonato

exportiva.com.br

A missão do Itaporã era extremamente complicada.

Após perder de 1 a 0 para o Naviraiense jogando no estádio "Chavinha" em Itaporã na semana passada, a equipe comandado por Pedro Caçapa precisava de uma vitória por dois gols de diferença em Naviraí para conquistar a vaga na decisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense, porém de acordo com a boa parte da crônica esportiva e maioria absoluta de torcedores presentes (inclusive do CEN) no estádio José Cândido dos Santos Virote, o "Virotão", o auxiliar um foi fundamental na classificação da equipe do "Jacaré do Cone Sul" ao anular dois gols legítimos da equipe itaporanense. "Tenho 30 anos no futebol, nunca vi isso no futebol e dói demais ver a minha guerreira equipe ser destruída por um sujeito no mínimo, incapaz de bandeirar um jogo de botão" disse o técnico do Itaporã aos meios de comunicações presentes ao estádio.

Por outro lado, a vitória por 2 a 1 do CEN sobre o Itaporã nesse domingo foi ofuscada de acordo com a maioria da crônica esportiva pela anulação dos dois gols legítimos do auxiliar Claysson Vieira de Moraes.

GÁS DE PIMENTA

Com a sua péssima atuação, com os gols anulados, colocaria o Itaporã na inédita decisão de um Estadual, mas a vaga ficou com o time da casa, o Naviraiense, que agora enfrentará o Cene que venceu por 2 a 0 o Ivinhema no estádio do Morenão.

No final da partida uma confusão se instalou dentro do gramado entre jogadores, comissão técnica e diretores do Itaporã que partiram para cima do auxiliar.

A Polícia Militar foi chamada para intervir e um dos militares de forma "abusiva e desnecessária" usou spray de pimenta para intervir a suposta pressão no auxiliar e colocar fim a discussão e acabou com isso agredindo a todos, inclusive os jornalistas e radialistas que estavam no local no momento dos fatos.

O vice presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) Marcos Tavares disse que a ação dos policiais militares foi oportuna, pois ela tinha como objetivo evitar uma possível agressão ao trio de arbitragem. "Os policiais estavam em campo para dar proteção ao árbitro e aos demais integrantes da arbitragem, agora, se alguém da imprensa foi agredido, paciência e isso tem de ser revisto, mas repito, o importante é a integridade física do trio de arbitragem" disse o vice presidente da FFMS a imprensa.

O JOGO

Precisando do resultado, o Itaporã começou pressionando e buscando o gol a todo momento. Aos 14 minutos, o time reclamou de uma penalidade onde o zagueiro teria colocado a mão na bola propositalmente. A pressão resultou em gol aos 25 minutos após belo passe de Tiaguinho que o lateral direito Marcelinho bateu cruzado. Na sequência, o meia do Naviraiense Buiú acertou o travessão.

Aos 38 minutos o Naviraiense empatou. O lateral Robinho lançou a bola na área e Joel desviou para o fundo do gol. O Itaporã sentiu o gol e o jogo foi para o intervalo em empate de 1 a 1.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com o Itaporã colocando o rival na defensiva. Aos 8 minutos Jô acertou um chute forte que o goleiro Washigton soltou, a bola sobrou para Tiaguinho que finalizou para o gol de forma legal, porém o auxiliar anulou o lance.

O treinador Pedro Caçapa mexeu no time com intuito de deixar a equipe mais ofensiva e aos 33 minutos Sadam sofreu penalidade que foi convertida por Tiaguinho, 2 x 1.

Cinco minutos mais tarde, o Itaporã fez o gol da classificação. Léo alçou a bola na área e Dinho desviou de cabeça. Porém, mais uma vez o auxiliar Claysson anulou o gol sem nenhuma irregularidade que causou irritação dos jogadores. O árbitro Marcos Matheus Pereira que havia confirmado o gol consultou seu auxiliar e anotou a irregularidade vista pelo mesmo.

O Itaporã tentou fazer o quinto gol, mas o tempo jogou contra e ao final do jogo o Naviraiense conquistou além da classificação à final, uma vaga na Copa do Brasil em 2014.

Com o apito final, jogadores e comissão técnica se deslocaram em direção ao auxiliar que foi protegido pela polícia militar. Com a insistência dos jogadores, a polícia usou spray de pimenta atingindo até mesmo aos jornalistas e radialistas presentes no local. Com os ânimos ainda exaltados, os jogadores deixaram o gramado e os árbitros tiveram que serem escoltados até o vestiário.


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