Médicos de MS não aderem greve nacional
Do Dourados News
A partir desta terça-feira (12), milhares de médicos de todo o país param as atividades em protestos à media provisória nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho dos profissionais de saúde. Mesmo descontentes, médicos de Mato Grosso do Sul vão manter os trabalhos. Os médicos devem parar os trabalhos por 24 horas.
A medida prevê a ampliação da carga horária desses profissionais de 20 horas para 40 horas semanais sem aumento de salário. Para a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a medida provisória interfere na remuneração e desfigura a jornada de trabalho dos profissionais de saúde. A estimativa da entidade é que, em todo o país, 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde sejam atingidos pelas novas regras, além de 7 mil do Ministério da Educação.
O presidente do Conselho Regional de Medicina, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, considera que essas medidas médicas desvaloriza o trabalhador que pode perder o interesse e deixar o serviço público. Através de uma nota publicada no site oficial da Federação Nacional dos Médicos, a categoria classifica a medida como “um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do Serviço Único de Saúde”.
Mesmo sem aderir esta paralisação nesta oportunidade, o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, Marco Antônio Leite, não descarta a possibilidade de uma grande greve nacional se a Medida Provisória passar, e desta vez, os médicos do Estado devem se juntar a massa nacional. (Com Agência Brasil e Diário MS)
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