O Campeão voltou! Brasil atropela a Espanha no Maracanã: 3 a 0

Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha estava invicta há 29 jogos

Vavel

Neste domingo (30), no aniversário de onze anos da conquista do pentacampeonato mundial, no Japão, o Brasil venceu a Espanha por 3 a 0 e, em pleno Maracanã, se sagrou tetracampeão da Copa das Confederações. Fred, duas vezes, e Neymar deram ao time canarinho a vitória sobre os atuais campeões do mundo.

Com um gol logo no início do primeiro tempo, outro no final da etapa inicial, e mais um no retorno do intervalo, o Brasil foi eficiente e impediu que a Fúria conquistasse a única taça que falta em sua sala de troféus. Em contrapartida, time de Oscar, Neymar, Fred e cia. conquista a quarta taça brasileira do torneio, terceira consecutiva.

Golpe precoce

Logo aos 2 minutos de partida o Brasil, que mostrava ímpeto, pressionando a saída de bola, e impedindo a Espanha de armar suas jogadas, pôde balançar as redes. Hulk recebeu lançamento primoroso de David Luiz na ponta esquerda, e com o pé canhoto mandou na área. A bola bateu, rebateu, e sobrou para Fred, que deitado, frente a frente com Casillas, esticou a perna para finalizar e fazer 1 a 0.

O que parecia uma missão impossível, foi se tornando a cada minuto mais fácil. Entre faltas duras, discussões acaloradas, e um clima pesado, a tensão tomou conta da Fúria, que longe da calma, viu Arbeloa matar contra-ataque puxado por Neymar e receber amarelo. Mesma cor do cartão concedido a Sérgio Ramos por falta na entrada da área, por sinal, cobrada por Hulk, com força, pra longe.

Toques de lado e sem nenhum traço de objetividade fizeram com que a Espanha caminhasse para o final da primeira etapa ciente de que o Brasil cumpria sua missão, recuado, e esperando uma única bola para ampliar o marcador. E ela veio.

Um passo para trás que levou o sonho adiante

Aos 44 minutos, mais uma arrancada brasileira, mais uma bola nos pés de Neymar. O novo reforço do Barcelona tocou para Oscar, que dominou, esperou Neymar – que estava em posição de impedimento – recuar, e um passo atrás, receber e fuzilar de perna esquerda, sem chances para o goleiro e capitão espanhol Casillas.

Com uma aplicação tática de se invejar, e eficiência ofensiva que há tempos não se via, o Brasil foi para o intervalo desbancando os atuais campeões do mundo, caminhando a passos largos rumo à glória no Maracanã.



A precaução espanhola, o baque, e a certeza brasileira

No intervalo o treinador do selecionado espanhol, Vicente Del Bosque, sacou o amarelado Arbeloa para colocar Azpilicueta, diminuindo as chances de ficar com um jogador a menos e assim ver seu sonho ainda mais distante, entretanto, Fred apareceu mais uma vez, e de novo aos 2 minutos.

Jogada rápida do time brasileiro que, quando se viu, estava nos pés de Fred, que sem dominar, de primeira, entrando na área, batendo de perna direita, tirou de Casillas e fez o terceiro gol do Brasil. Para uns, goleada, para outros, apenas uma boa vitória. Pro Brasil, o suficiente para vencer.

Se para o Brasil os 3 a 0 já eram o suficiente, para a Espanha, um mero milagre bastava. Navas, que havia entrado minutos antes no lugar de Mata, sofreu um pênalti, que por sua vez, não foi aproveitado. Na cobrança, Sérgio Ramos bateu à direita de Júlio César, vendo a bola ainda triscar a trave, e junto ao o sonho espanhol do título inédito, ir para longe.

O cartão vermelho que provocou o delírio

Quando o relógio marcava os 23 minutos da segunda etapa, Neymar deu sequência aos sucessivos contragolpes brasileiros. Neste, porém, o final não foi natural. Piqué voou para derrubar o camisa 10, e com uma entrada ríspida parou o lance. Último homem, o defensor foi expulso, tendo ainda que deixar o gramado aos gritos de “Shakira, Shakira”.


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