ONU abre nesta quinta-feira sua 65ª Assembleia Geral

Crises na Ásia, a guerra do Afeganistão e o clima serão alguns dos temas em debate

Do R7
Lideranças mundiais iniciam importantes discussões nesta quinta-feira em Nova York

A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) começa nesta quinta-feira (23), em Nova York, nos Estados Unidos, o seu 65º encontro de debates, nos quais os líderes vão revisar a situação política e econômica internacional.

Assuntos como os programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, as últimas tensões entre a China e o Japão, a guerra no Afeganistão e a mudança climática serão alguns dos temas debatidos pelos líderes mundiais.

Discurso brasileiro abre a reunião

Como é tradição, o Brasil abrirá os discursos. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estará presente - pela primeira vez desde o começo de seu mandato -, e será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Em seguida, falará o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, segundo antecipou a Casa Branca à imprensa, chamará a atenção para a retomada do diálogo entre palestinos e israelenses, como oportunidade para o estabelecimento da paz.

A presidente da Confederação Helvética, que representa o grupo de dirigentes da Suíça, Doris Leuthard, será a terceira a falar, já que um suíço, Joseph Deiss, preside a Assembleia desde o dia 14.

Irã também estará no centro das discussões

Um dos discursos que criam mais expectativa é o do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Na noite de quarta-feira (22), ele acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de ser um "assassino experiente", que deveria ser julgado por "matar mulheres e crianças", em declarações à rede CNN.

Dias antes, no último fim de semana, Ahmadinejad disse que as novas sanções contra seu país, aprovadas recentemente pelo Conselho de Segurança da ONU, não estão causando nenhum efeito no Irã.

A Assembleia Geral começa um dia depois do encerramento da cúpula da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Na reunião, os países latino-americanos propuseram uma aliança global para o desenvolvimento e um novo modelo de relações internacionais que responda à realidade do século 21.


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