Pacaembu garante dinheiro para o Santos, mas elenco prefere a Vila

Lotação máxima contra o Táchira reacende velha discussão: onde o Peixe deve jogar mata-mata? Mais de 36 mil pessoas geraram renda de R$ 1,3 mi
Do G1

A presença de 36.091 torcedores do Santos no Pacaembu, na última quarta-feira, no jogo contra o Deportivo Táchira-VEN, pela Taça Libertadores, resgatou uma discussão que se tornou recorrente nos últimos anos. O que vale mais a pena para o Peixe: jogar na Vila Belmiro para um público que raramente supera os 10 mil espectadores, mas que faz pressão sobre o adversário, ou garantir renda e uma atmosfera sempre festiva no Pacaembu?

Para os jogadores e o técnico Muricy Ramalho, não há dúvidas. Embora todos se sintam bem atuando no Pacaembu, ninguém quer abrir mão da Vila Belmiro. No caso da Libertadores, o Peixe pode mandar seus jogos no local até as semifinais. Para a final, a Conmebol exige um estádio com capacidade mínima para 40 mil pessoas.

A presença de 36.091 torcedores do Santos no Pacaembu, na última quarta-feira, no jogo contra o Deportivo Táchira-VEN, pela Taça Libertadores, resgatou uma discussão que se tornou recorrente nos últimos anos. O que vale mais a pena para o Peixe: jogar na Vila Belmiro para um público que raramente supera os 10 mil espectadores, mas que faz pressão sobre o adversário, ou garantir renda e uma atmosfera sempre festiva no Pacaembu? Para os jogadores e o técnico Muricy Ramalho, não há dúvidas. Embora todos se sintam bem atuando no Pacaembu, ninguém quer abrir mão da Vila Belmiro. No caso da Libertadores, o Peixe pode mandar seus jogos no local até as semifinais. Para a final, a Conmebol exige um estádio com capacidade mínima para 40 mil pessoas. A presença de 36.091 torcedores do Santos no Pacaembu, na última quarta-feira, no jogo contra o Deportivo Táchira-VEN, pela Taça Libertadores, resgatou uma discussão que se tornou recorrente nos últimos anos. O que vale mais a pena para o Peixe: jogar na Vila Belmiro para um público que raramente supera os 10 mil espectadores, mas que faz pressão sobre o adversário, ou garantir renda e uma atmosfera sempre festiva no Pacaembu?

Para os jogadores e o técnico Muricy Ramalho, não há dúvidas. Embora todos se sintam bem atuando no Pacaembu, ninguém quer abrir mão da Vila Belmiro. No caso da Libertadores, o Peixe pode mandar seus jogos no local até as semifinais. Para a final, a Conmebol exige um estádio com capacidade mínima para 40 mil pessoas.

Eu prefiro jogar na Vila. É onde me sinto em casa. Estamos mais acostumados a jogar aqui. É um estádio menor, acolhe menos pessoas, mas a pressão sobre o adversário é bem maior. Mas onde o jogo for marcado, seremos fortes. A torcida mostrou contra o Táchira que, independentemente de onde for o jogo, ela comparece - afirmou o volante Arouca.

Muricy Ramalho também usa o fator “pressão para o adversário” para justificar sua preferência pela Vila.

  • Eu já vim jogar aqui como visitante e sei como é. A Vila Belmiro, para o Santos, é uma arma. Agora, eu não sou diretor. Eu preparo o time para jogar seja onde for.

A atual diretoria tem predileção pelo estádio paulistano. O fator econômico pesa muito. A renda do jogo Santos 3 x 1 Deportivo Táchira foi de R$ 1.327.265,00. Para conseguir esse valor na Vila, só se os preços dos ingressos fossem multiplicados. Um ingresso de arquibancada teria de custar cerca de R$ 100,00. Quando cobrou esse preço no jogo contra o Cerro Porteño-PAR, pela segunda rodada do Grupo 5 da competição continental, houve protestos. Apenas 6.735 pessoas pagaram para ver essa partida. A renda foi de R$ 475.300,00. Quase três vezes menos do que foi arrecadado na última quarta.

A Vila “diminuiu” com a implantação de cadeiras em quase todo o estádio. Antes, o local comportava 20 mil torcedores. Hoje em dia, não cabem mais do que 15 mil.

Mas será no velho alçapão de Santos que o time jogará a primeira partida das oitavas de final contra o América do México, quarta-feira (27). E também onde o Peixe vai encarar a Ponte Preta, neste domingo, pelas quartas de final do Paulistão.