Al-Azhar pede que muçulmanos ignorem novas charges de Maomé

Muçulmanos sunitas reunidos na Universidade de Al Azhar, no Egito - AFP Muçulmanos sunitas reunidos na Universidade de Al Azhar, no Egito - AFP

Fonte: Rádio Vaticano

A Universidade de Al-Azhar no Cairo, o mais respeitado centro teológico do islamismo sunita, lançou um apelo aos muçulmanos nesta quarta-feira (14/1) para ignorarem as novas charges publicadas pelo jornal satírico francês Charlie Hebdo, representanto o Profeta Maomé.

A primeira tiragem após o atentado, com três milhões de exemplares, esgotou-se rapidamente, sendo prevista a impressão de mais 2 milhões.

“Al-Azhar apela a todos os muçulmanos para ignorarem este ódio frívolo”, pede a instituição em uma nota. "A estatura do Profeta da misericórdia é maior e mais nobre do que qualquer tentativa de manchá-la por desenhos que não respeitam nenhuma moral ou norma de civilização”.

Na noite de terça-feira, os centros de pesquisa islâmica de Al-Azhar avaliaram que a publicação de novas caricaturas “insultantes ao Profeta” iria “atiçar o ódio”.


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