27/10/2022 11h01

É assim que os bispos dos EUA respondem à iniciativa de Biden de codificar o aborto

Os bispos dos Estados Unidos reagem ao anúncio de Biden de que sua principal prioridade legislativa após as eleições de meio de mandato será codificar um direito nacional ao aborto.
oe Biden. Foto: Drew AngererGetty Images oe Biden. Foto: Drew AngererGetty Images
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Na semana passada, o presidente Biden declarou que sua principal prioridade legislativa após as eleições de meio de mandato será codificar um direito nacional ao aborto. O arcebispo de Baltimore William E. Lori, presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, emitiu uma resposta:

"O presidente está gravemente equivocado ao continuar buscando todos os caminhos possíveis para facilitar o aborto, em vez de usar seu poder para aumentar o apoio e o cuidado às mães em situações difíceis. Esse extremismo teimoso deve acabar, e imploramos ao presidente Biden que reconheça a humanidade nas crianças não nascidas e o cuidado genuíno e vital necessário às mulheres neste país. Como pastores que lidam diariamente com os trágicos impactos do aborto, sabemos que o aborto é um ato violento que acaba com a vida de fetos e fere um número incontável de mulheres.

Há poucos dias, no contexto de um simpósio católico sobre a Eucaristia, o arcebispo emérito de Filadélfia, Dom Charles Chaput, afirmou claramente que Biden não está em comunhão com a fé católica: "Quando você rompe livremente a comunhão com a Igreja de Jesus Cristo e seus ensinamentos, você não pode pretender comungar quando for conveniente. Essa é uma maneira de mentir. Biden não está em comunhão com a fé católica. E qualquer padre que agora oferece a Comunhão ao presidente participa de sua hipocrisia."

Em uma entrevista recente com um influenciador "transgênero", Biden também declarou sua posição sobre as operações de "mudança de gênero" para crianças: "Não acho que nenhum estado ou qualquer pessoa deva ter o direito de fazê-lo como uma questão moral. Do ponto de vista jurídico, acho que é errado."


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