28/12/2017 07h55
Encontros Nacionais movimentaram a vida da Igreja no Brasil em 2017
O Ano de 2017 foi de muito trabalho e movimentou a vida da Igreja no Brasil com encontros nacionais realizados pelas Comissões Episcopais Pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O Ano de 2017 foi de muito trabalho e movimentou a vida da Igreja no Brasil com encontros nacionais realizados pelas Comissões Episcopais Pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A Comissão para a Juventude realizou grandes encontros nacionais como a Romaria Nacional da Juventude, em abril, em Aparecida (SP). Com ampla programação, a Romaria que teve como tema: "Maria e a Doutrina Social da Igreja", foi uma experiência transformadora na vida dos jovens de todo o Brasil.
Em setembro, jovens de todo o país se reuniram em Brasília para o 2º Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil. O encontro reuniu cerca de 300 pessoas, entre jovens e religiosos dos setores arquidiocesanos e diocesanos de 17 regionais da CNBB. Na ocasião, o bispo de Imperatriz do Maranhão e presidente da Comissão Juventude, dom Vilson Basso, disse que o sentido da missionariedade dos jovens é ser simples e doar-se à causa comum.
"Saímos do encontro vendo um rumo comum e respeitando as especificidades de cada trabalho com os jovens na Igreja".
E a jornada juvenil não parou por aí, em setembro, teve a Missão Jovem na Amazônia, na diocese de Caxias (MA). Foram 35 jovens de diferentes regionais da CNBB e outros 70, entre diocesanos de Caxias e de outras Igrejas particulares do Maranhão. A dinâmica da Missão Jovem contou com momentos de formação, espiritualidade e o trabalho missionário em si, nas diversas realidades, como presídios, centros de recuperação, periferias e áreas rurais.
As famílias também se encontraram em três momentos importantes. Em maio, a Pastoral Familiar se reuniu na 9ª Peregrinação e o 7º Simpósio Nacional da Família, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). O evento promovido pela Comissão para a Vida e a Família por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), teve como lema: "No Ano Mariano, a família peregrina para a Casa da Mãe".
Além disso, em novembro e dezembro, a comissão realizou dois encontros: o primeiro com os assessores eclesiásticos da Pastoral Familiar, que acompanham as atividades nos regionais e dioceses e na sequência, foi a vez de reunir os responsáveis pela formação de agentes da pastoral que tiveram seu primeiro encontro em âmbito nacional. Os objetivos foram, respectivamente, a reflexão a respeito da função do assessor da Pastoral Familiar e o conhecimento da realidade dos Núcleos de Formação e Espiritualidade.
Na ocasião, o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa, disse que pela primeira vez foi dedicado um tempo mais longo ao aprendizado, a reflexão e a partilha.
"A importância do assessor se verifica no sentido de que é ele que faz a ligação entre a pastoral e a Comissão, de modo a garantir a unidade da caminhada, a comunhão entre os diversos regionais", conta dom João Bosco.
A Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da CNBB promoveu em setembro, em Curitiba (PR) juntamente com a Comissão de Diálogo Bilateral Católico-Luterano e o Núcleo Ecumênico e Inter-Religioso da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) o Simpósio Mariológico Ecumênico sobre o ‘Louvor de Maria’. A formação aprofundou o comentário de Martín Lutero sobre a obra Magnificat, na ótica católica e luterana. Em outubro, a comissão concluiu uma série de celebrações e eventos relacionados aos 500 anos da Reforma Protestante.
Em novembro, foi a vez do 16º Seminário Laudato Sì e Repam que aprofundou os temas discutidos nos 15 seminários realizados desde junho de 2016 a setembro de 2017 no território da Amazônia legal, com o apoio da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB. Além disso, foi o grupo refletiu sobre a realidade da Amazônia no contexto nacional e internacional e debateu sobre o Sínodo Pan-amazônico, recentemente anunciado pelo papa Francisco para 2019.
Neste Seminário participam lideranças dos povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, seringueiros, camponeses, agentes de Pastoral, religiosas/os, padres e bispos de toda a Amazônia Legal. Também estiveram presentes o cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rapam, de dom Ervin Krautler, presidente da Repam-Brasil, a delegação da Rede Eclesial da Bacia do Congo (REBAC) e representantes do Equador e Inglaterra.
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