07/11/2016 10h

Fiéis de toda diocese acompanham funeral de Dom Redovino

Bispo Emérito de Dourados faleceu as 18 horas de domingo, 06 de novembro; funeral acontece na Catedral de Dourados
Padres rezam diante do corpo de Dom Redovino. Foto: Estanislau Sanabria Padres rezam diante do corpo de Dom Redovino. Foto: Estanislau Sanabria

Depto. de Jornalismo

Fiéis de toda Diocese de Dourados acompanham o funeral de Dom Redovino. Autoridades políticas e civis acompanham todos os momentos de orações na Catedral de Dourados. A missa de corpo presente e sepultamento está previsto para às 16hs. O sepultamento de Dom Redovino será no Cemitério Bom Jesus. Daqui alguns anos conforme regulamento da Vigilância Sanitária os restos mortais serão transferidos para a cripta localizada no subterrâneo da Catedral. A publicação das fotos abaixo foi autorizada por Dom Henrique, bispo de Dourados, visto que muitos fiéis amigos e familiares não podem se fazer presente.

Programação (todas as missas transmitidas pela Rádio Coração)

12h - Santa Missa presidida por Dom Henrique Aparecido, Bispo Diocesano de Dourados;

14h - Santa Missa presidida por Padre Marcos, Coordenador de Pastoral da Diocese de Dourados;

16h - Santa Missa de corpo presente, presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo Metropolitano de Campo Grande/MS; Em seguida sepultamento no Cemitério Bom Jesus.

A morte

Morreu aos 77 anos, no domingo, 6, o bispo emérito de Dourados (MS) dom Redovino Rizzardo. Ele fazia tratamento contra o câncer de próstata e estava internado no Hospital do Coração. Dom Redovino foi ordenado bispo de Dourados em 2001 e no ano passado renunciou ao cargo, de acordo com as normas do Direito Canônico, por questão de idade. Desde então, dedicou-se ao tratamento de saúde. O velório começou na noite de domingo, 6, na catedral Imaculada Conceição, e corpo deve ser enterrado no final da tarde desta segunda-feira, 7, logo após missa de encomendação, presidida pelo arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa.

História de Dom Redovino

Natural de Bento Gonçalves (RS), dom Redovino nasceu em 12 de abril de 1939. Muito jovem, iniciou sua vida religiosa na Congregação dos Missionários de São Carlos - Scalabrinianos, sendo ordenado sacerdote aos 28 anos. Durante sua vida sacerdotal, antes do episcopado, foi vigário paroquial; diretor do Centro de Estudos Migratórios da Congregação e assessor do Setor de Migrações do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); diretor do Centro Scalabriniano de Formação e Espiritualidade, em Guaporé (RS). Em 2001, foi nomeado pelo papa João Paulo II para ser bispo coadjutor de dom Alberto Först, tornando-se o quinto bispo diocesano de Dourados. Muito ligado aos meios de comunicação, dom Redovino escreveu alguns livros, entre eles São Carlos Borromeu (Paulinas); João Bastista Scalabrini (Paulinas); A Imigração Italiana na América Latina (Est), entre outros.

Atividades como Bispo

Bispo coadjutor de Dourados (MS) (2001); secretário regional da CNBB Oeste 1 (2003 a 2006 e 2007 a 2010); bispo referencial para as Pastorais do Migrante, para Liturgia e o Ecumenismo; vice-presidente do regional Oeste 1 (2001 a 2015).


(2) Comentários

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Que nossa amigo descanse em paz

Neste momento os nossos corações quase não são capazes de suportar tanta dor. Ter uma pessoa tão querido levada de nós de forma tão brusca e inesperada é algo que nos paralisa, e nos fazer sentir impotentes diante daquilo que o destino nos reserva.

Mas cada um de nós tem uma missão, e se ainda estamos aqui é porque a nossa ainda não está cumprida. A nossa querido

 
Diogo Henrique De Souza em 07 de novembro de 2016 às 16:54

Que nossa amiga descanse em paz

Neste momento os nossos corações quase não são capazes de suportar tanta dor. Ter uma pessoa tão querida levada de nós de forma tão brusca e inesperada é algo que nos paralisa, e nos fazer sentir impotentes diante daquilo que o destino nos reserva.

Mas cada um de nós tem uma missão, e se ainda estamos aqui é porque a nossa ainda não está cumprida. A nossa querida amiga cumpriu a sua missão, e se era trazer alegria, paz, amizade, generosidade e muitos aprendizados para os seus amigos e familiares, então ela a cumpriu com perfeição.

Mas é impossível não lamentar a sua falta. O que conforta nossos corações é saber que ela era um anjo que iluminava as nossas vidas, e que continua sendo um anjo, mas foi convocada para voltar para o lado do Senhor.

Mas a sua luz é tão forte que ela vai continuar guiando os nossos passos, e aquecendo os nossos corações com o seu amor. Que ela esteja em paz ao lado do Senhor.

 
Diogo Henrique De Souza em 07 de novembro de 2016 às 16:49