15/08/2016 10h15

Gaeco cumpre mandados contra Olarte, esposa e mais 2 por lavagem de dinheiro

Os fatos apurados possuem conexão com a Operação Adna, em trâmite no Tribunal de Justiça, onde se atribui a Olarte a prática do crime de corrupção passiva.
Andreia, Gilmar Olarte e Ivamil Andreia, Gilmar Olarte e Ivamil

O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpre nessa segunda-feira (15) quatro mandados de prisão temporária, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e entre os envolvidos está o ex-prefeito interino e vice-prefeito afastado da Capital, Gilmar Olarte.

Além dele, o Gaeco cumpre mandados contra a sua esposa, Andréia Nunes Zanelato Olarte, Evandro Simões Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida.

De acordo com a assessoria de imprensa do MPE, as prisões e os mandados de busca e apreensão foram expedidos visando suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

Os fatos apurados possuem conexão com a Operação Adna, em trâmite no Tribunal de Justiça, onde se atribui a Olarte a prática do crime de corrupção passiva.

  • Investigações

As investigações tiveram início a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, a Casa da Esteticista, além de informações de que entre os anos de 2014 e 2015, enquanto seu marido ocupava o cargo de prefeito de Campo Grande, sua esposa adquiriu vários imóveis na capital.

Ainda conforme o Ministério Público, alguns desses imóveis foram colocados em nome de terceiros, "com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal".

Para realizar as ações, o casal contou com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de imóveis e braço direito de Olarte e Andréia nas aquisições imobiliárias fraudulentas e Evandro Farinelli, pessoa que cedia o nome para que as aquisições fossem feitas em nome de Andréia Olarte.

  • Mandados

Além dos mandados de prisão, a Justiça expediu ordenou também o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em Campo Grande.

As investigações são na casa do vice-prefeito afastado, na empresa de Andreia Olarte, na residência e no escritório de Ivamil, e o mesmo ocorrendo nos endereços de Evandro.


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