15/02/2016 13h

Os porcos e a dengue: tempos de mosquitos à solta por culpa do desleixo humano

Quando erroneamente chamamos alguns dos nossos irmãos humanos de "porcos", estamos ofendendo não esses seres humanos, mas sim os porcos
Fonte que fica diante da Câmara Municipal de Cuiabá, MT Fonte que fica diante da Câmara Municipal de Cuiabá, MT

Portal Aleteia

Encontramos na internet, sem indicação de autor, um texto que achamos altamente oportuno em tempos de mosquitos à solta por culpa do desleixo humano. Compartilhá-lo é um gesto de cidadania. Lá vai:

Os porcos são animais inteligentes e sociáveis. Gostam de dormir deitados uns quase em cima dos outros para se esquentarem nas noites frias. Com os humanos, são até amáveis. Dificilmente têm variações de humor. Não raro se deitam para ser coçados como quem quer afago. Seu ronco é uma espécie de vocalização para se comunicarem com os humanos. Se estão com sede ou fome, e seu dono negligencia a sua ração, eles se põem quase de pé na cerca do chiqueiro e chamam. Agora, uma porca que acaba de parir é bravíssima como uma onça e ataca furiosa quem se aproxima dos seus leitõezinhos. Aliás, os leitõezinhos, assim que nascem, “demarcam” a teta da qual vão mamar – e mamam sempre e somente na mesma teta.

E esta não é a única “demarcação” instintiva que os porcos fazem.

Nos chiqueiros, os porcos determinam um canto que será o “banheiro”. E todos, sem exceção, somente defecam e urinam naquele espaço reservado.

Cachorros e gatos procuram enterrar seus excrementos cobrindo-os de terra, mas os porcos são os únicos animais do mundo irracional que têm o instinto de demarcar um espaço exclusivo para as finalidades sanitárias dentro do chiqueiro.

Criadores de porcos, quando lavam os chiqueiros, costumam aplicar um truque: eles limpam o chiqueiro todo, mas mantêm uma pequena quantidade de excremento dos porcos em um dos cantos – o canto oposto ao dos cochos. Assim, fica garantido que os animais não vão defecar perto de onde comem, mesmo que o espaço seja pequeno. E se o dono do chiqueiro mantiver as instalações limpas e decentes, perceberá o quanto os porcos são animais asseados.

A má fama dos porcos como sujos é equivocada. Até o costume suíno de se enlamear é uma artimanha evolutiva para criarem uma “capa de barro”, que os protege do frio, dos insetos e do sol.

Assim, quando erroneamente chamamos alguns dos nossos irmãos humanos de “porcos”, estamos ofendendo não esses seres humanos, mas sim os porcos.

Deveríamos conhecer melhor os simpáticos e surpreendentes suínos.

Mais ainda: poderíamos aprender com eles a cuidar melhor do lugar em que vivemos.


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