24/07/2018 08h43

Padre Pio: Anunciam congresso pelos 100 anos de aparição dos estigmas

O evento acontecerá na véspera dos 100 anos da aparição dos estigmas, o que ocorreu em 20 de setembro de 1918.
Acidigital

Para celebrar os 100 anos da aparição dos estigmas no corpo de São Pio de Pietrelcina, será realizado um congresso nos dias 18 e 19 de setembro, no santuário de San Giovanni Rotondo, na Itália.

O evento acontecerá na véspera dos 100 anos da aparição dos estigmas, o que ocorreu em 20 de setembro de 1918.

Este será o terceiro congresso sobre os estigmas do santo frade capuchinho e terá como título a frase de Padre Pio: "Quel misterioso personaggio che mi impiagò tutto" (Aquele misterioso personagem que me chagou todo).

O tema do primeiro dia do congresso será "Participação no sacrifício de Cristo: Mistério e fenomenologia". Às 17h do dia 18 de setembro, Dom Paolo Martinelli, Bispo Auxiliar de Milão, refletirá sobre "O sacrifício na teologia cristã", enquanto o historiador e escritor Joachim Bouflet falará sobre "Os estigmas do Padre Pio: Anamnesis e leitura teológica".

O tema da manhã do segundo dia, 19 de setembro, será "O homem diante do mistério da dor: Os sinais da paixão". Participarão o psiquiatra Vittorino Andreoli, que falará sobre "O corpo e a linguagem da dor", e o sacerdote Francesco Neri, vice-presidente da Faculdade Teológica Pugliese, que dissertará sobre "Os estigmas de Francisco de Assis e Pio de Pietrelcina: Amor, sofrimento e beleza".

O tema da tarde do segundo dia será uma pergunta: "Os estigmas do Padre Pio ainda nos falam?". A teóloga Cettina Militello fará sobre "A mensagem do Padre Pio na Igreja do Papa Francisco".

As conclusões do congresso foram confiadas ao professor Vicenzo Di Pilato, teólogo e professor da Faculdade Teológica Pugliese.

  • Os estigmas

Os estigmas são as chagas que Cristo sofreu na crucifixão: dois nos pés, dois nas mãos e uma no lado; que apareceram em alguns místicos.

Embora os estigmas sejam feridas, o ponto de vista médico difere desta definição pois não cicatrizam, sequer quando são curados; não infeccionam nem se descompõem, não degeneram em necroses, não têm mau odor; e sangram constante e profusamente.

Além disso, os estigmas são a reprodução exata das chagas de Jesus, segundo os estudos do Santo Sudário que, de acordo com a tradição, teria envolvido o corpo de Cristo.

Para reconhecer os estigmas como válidos ou reais, a Igreja exige algumas condições precisas: devem aparecer todos ao mesmo tempo, devem provocar uma importante modificação nos tecidos, devem se manter inalterados e devem carecer de infecções ou cicatrização.

Segundo a Enciclopédia Católica, são cerca de 60 os estigmatizados, entre santos e beatos. São alguns dos mais famosos São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena (que rezou a Deus para que não fossem visíveis), Santa Catarina de Ricci, São João de Deus, a Beata Anna Catarina Emmerich, entre outros.


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