25/05/2022 07h56

Papa convida a rezar pelos católicos na China

Em 2007, o papa Bento XVI proclamou o dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora, como Dia Mundial de Oração pela Igreja na China, que venera a Bem-Aventurada Virgem Maria com esse título como padroeira do país.
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"Maria, Auxílio dos Cristãos, confiamos a ti o caminho dos crentes nas #China", escreveu o papa Francisco hoje (24) em sua conta no Twitter. "Rogamos que apresentes ao Senhor da história as tribulações e as fadigas, as súplicas e as esperanças dos fiéis que te invocam, oh, Rainha do céu! #OremosJuntos #MaríaAuxiliadora".

Em 2007, o papa Bento XVI proclamou o dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora, como Dia Mundial de Oração pela Igreja na China, que venera a Bem-Aventurada Virgem Maria com esse título como padroeira do país.

No Regina Coeli de domingo (22) Francisco pediu aos católicos que se juntem a ele na oração pelos fiéis na China. "Na próxima terça-feira celebra-se a memória de Nossa Senhora Auxiliadora, particularmente querida pelos católicos da China que veneram Maria Auxiliadora como sua Padroeira no Santuário de Sheshan, em Xangai, em muitas igrejas de todo o país e em suas casas", disse Francisco em 22 de maio.

"Esta feliz ocasião oferece-me a oportunidade de lhes assegurar uma vez mais a minha proximidade espiritual. Estou acompanhando atentamente e ativamente a vida e as situações muitas vezes complexas dos fiéis e pastores, e rezo todos os dias por eles", disse ele. "Convido todos vocês a se unirem nesta oração para que a Igreja na China, em liberdade e tranquilidade, viva em comunhão efetiva com a Igreja universal e exerça sua missão de anunciar o Evangelho a todos, e, assim, oferecer uma contribuição positiva também para o progresso espiritual e material da sociedade".

O papa não mencionou o bispo emérito de Hong Kong, cardeal Joseph Zen, que foi preso no dia 11 de maio e solto sob fiança no mesmo dia por apoiar o movimento pró-democracia local. Hoje o cardeal Zen teria que se apresentar à Justiça para responder à acusação de ter violado a Lei de Segurança Nacional imposta a Hong Kong pelo governo comunista chinês.

A organização humanitária católica Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) e outros grupos de direitos humanos também pediram oração pelos católicos na China.

"O desejo de Bento XVI era promover a unidade em uma comunidade que se dividiu em 'oficial' e 'subterrânea', mas ao mesmo tempo, promover a comunhão entre toda a Igreja Católica e os católicos chineses. Portanto, neste dia, todos os católicos são chamados a expressar sua solidariedade com os cristãos na China", disse a ACN em um comunicado divulgado ontem (23).

"Além disso", continuou o comunicado, "a oração visa fortalecer os católicos em sua fé, especialmente em um momento em que o testemunho público e a prática da fé ou mesmo a proclamação explícita do Evangelho são cada vez mais restringidos pelo governo comunista chinês".


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