29/07/2016 09h09
Papa visita "cela da fome", onde São Maximiliano Kolbe morreu
A Igreja reconheceu o martírio de São Maximiliano Kolbe e foi beatificado em 1971 pelo Papa Paulo VI , e canonizado em 1982 por João Paulo II.
Acidigital
Durante sua visita ao campo de concentração nazista de Auschwitz, no terceiro dia de sua viagem apostólica à Polônia, o Papa Francisco conheceu a "cela de fome", que foi preso São Maximiliano Kolbe, até o dia de sua morte em 14 de agosto de 1941.
No recinto escuro, em cujas paredes há uma placa de recordação e estão gravadas as vítimas com três velas ao centro, o Santo Padre se sentou e rezou sozinho e em silêncio por cerca de seis minutos.
São Maximiliano Kolbe
São Maximiliano Kolbe, nascido na cidade polonesa de Zdunska Wola, foi um sacerdote franciscano conventual. Quando a Polônia foi invadida pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi um dos poucos que não abandonou o mosteiro, tornando-o abrigo de 3.000 refugiados poloneses, entre eles 2.000 judeus.
O sacerdote também se recusou a assinar a Deutsche volksliste ("Lista de alemães"), que teria reconhecido os direitos de cidadão alemão, porque seus ancestrais germânicos.
Os nazistas fecharam o mosteiro em 17 de fevereiro de 1941 e a Gestapo, a polícia secreta alemã, prendeu São Maximiliano e outros quatro. Em 28 de maio do mesmo ano, o Padre Kolbe foi transferido para Auschwitz.
No campo de concentração, São Maximiliano continuou realizando o seu ministério sacerdotal, apesar da perseguição e dos maus-tratos de seus carcereiros.
Depois de duas semanas, somente São Maximiliano seguia vivo. Precisando da cela para outros prisioneiros, os nazistas decidiram acabar com a vida do sacerdote injetando ácido carbólico na sua veia.
A Igreja reconheceu o martírio de São Maximiliano Kolbe e foi beatificado em 1971 pelo Papa Paulo VI , e canonizado em 1982 por João Paulo II.
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