Parkinson: projeto busca melhorar movimentos de pacientes

A atividade é uma parceria da UNIGRAN com o Ambulatório de Parkinson do HU

Assessoria Unigran

Pensando em como melhorar a vida de pacientes com Parkinson, o curso de Fisioterapia da UNIGRANestá com um projeto de extensão em parceria com o Ambulatório de Parkinson do Hospital Universitário de Dourados. Os participantes fazem acompanhamento e sessões de Fisioterapia na Clínica da UNIGRAN para melhorar a qualidade de vida. O Mal de Parkinson é caracterizado por uma enfermidade progressiva no cérebro que provoca, por exemplo, tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e de coordenação. A doença que pode acometer pessoas de qualquer idade, mas seu desenvolvimento é mais comum a partir dos 50 anos.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida diária de pessoas com Parkinson, a coordenadora do projeto, a neurologista e psiquiatraElizabete CastelonKonkiewitz, montou o ambulatóriono HU.Há alguns meses, a médica se reuniu com a professoraAngela Cristina Lima, da UNIGRAN, para acrescentar exercícios de Fisioterapia nos tratamentos.

Primeiro os pacientes são atendidos no HU e, uma vez por semana, os acadêmicos de Fisioterapia, sob a orientação da professora Angela, os auxiliam com exercícios físicos específicos. “Nós avaliamos os pacientes, realizamos algumas orientações e depois encaminhamos para Clínica de Fisioterapia da UNIGRAN, para realizar todas as intervenções”, explica Angela Lima.

Os exercícios ajudam, tanto nos problemas motores, quanto na redução das dores. Mauro Silvatem 57 anos e há cinco apresentou a doença. Ele conta que começou a participar do projetohá um mês, mas já se sente bem melhor.“A fisioterapia no meu modo de pensar, está sendo muito boa. Essas atividades melhoram bem, a gente se sente bem. É só alegria, damos passos maiores, porque tem que andar meio encolhido, mas melhora 99%”, considera.

ElizabeteKonkiewitzexplica que“participar desse grupo é muito bom, porque os pacientes se veem, veem uns aos outros, percebem que outras pessoas também têm essas dificuldades, eles recebem uma atenção individualizada.A atividade física ajuda muito, principalmente no equilíbrio, no tono muscular, na dor e, até mesmo, na autoestima”.

Visita internacional

Na última semana, o grupo recebeu a visita do professor Edward Ziff, bioquímico e chefe do Departamento de Neurobiologia Molecular, do Langone Medical Center, da Universidade de Nova Iorque. “Estudamos o cérebro e as parte do cérebro que controlam o movimento.Estou aqui para colaborarcom as professoras Elizabete, Angela e os alunos. Faço as pesquisas no laboratório que podem indagar as bases dessa doença, se é possível tratamentos, medicamentos. É muito bom participar deste projeto”.

A visita renderá um vídeo de exercícios para pacientes com Parkinson. O materialtrará orientações simples de como facilitar o diaadia do paciente, atividades que podem fazer em casa, em qualquer local e que ajudam a minimizar os efeitos da doença. AClínica de Fisioterapia da UNIGRAN oferece esse tratamento específico para os pacientes com Parkinson, o atendimento é gratuito e aberto à comunidade. Quem tiver interesse, entre em contato pelo telefone (67) 3411-4111.


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