10/05/2016 08h07

PF deflagra 2ª fase da Lama Asfáltica cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Puccinelli

A movimentação é grande desde as 6 horas, na sede da Polícia Federal em Campo Grande.
Viatura da PF em frente prédio onde mora ex-governador André.
foto - Arlindo Florentino/Midiamax Viatura da PF em frente prédio onde mora ex-governador André.
foto - Arlindo Florentino/Midiamax
Douradosagora

A Polícia Federal deflagrou esta manhã a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de "Fazendas de Lama" em vários endereços em Campo Grande e Rio Negro (MS), Curitiba (PR), Maringá (PR), Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

A movimentação é grande desde as 6 horas, na sede da Polícia Federal na Capital de MS. Mais de 200 policiais federais cumprem 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisões temporárias, além de 24 sequestros de bens de investigados.

A PF faz busca na residência o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Uma viatura está parada em frente ao prédio onde ele reside na Capital de MS. Os federais também estiveram na casa do empresário João Amorin e a secretária dele, Elza Amaral que foi conduzida à sede da Superintendência da Polícia Federal na Capital.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Fazenda de Lamas, de lavagem de dinheiro, diz respeito à compra de fazendas com recursos públicos desviados de contratos de obras, fraudes em licitações e propinas.

De acordo com a Controladoria-Geral da União e Receita Federal, há indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de tais valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie.

Durante a primeira fase da operação, foi constatada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a administração pública, mediante a prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.

Em deleção premiada, o senador Delcídio do Amaral teria dito que a Polícia Federal "tem dificuldades em avançar na Operação Lama Asfáltica", deflagrada em julho de 2015, em Mato Grosso do Sul.

Segundo relato de Delcídio, as investigações da Lama Asfática estariam enfrentado "dificuldades em avançar" e somente atingiriam uma parte do suposto esquema de corrupção.

A delação do senador apontou suposto esquema de arrecadação de dinheiro federal para campanhas políticas no Estado, que teria funcionado com participação do ex-governador André Puccinelli (PMDB) e do ex-deputado federal pelo PR e ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto


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