22/11/2018 11h17
Por um Natal mais franciscano
Neste ano, participaram além, do grupo de teatro, a Bandinha, as equipes de ginástica rítmica e balé, o projeto musical Cantares e, excepcionalmente, a irmã Maria Aparecida Betoni, diretora da escola.
Decom/EIC
Quem assistiu à encenação de Natal do grupo Passa Anel na noite de 20/11 certamente se emocionou com o espetáculo que anualmente traz à memória o nascimento de Cristo como uma forma de dar o real significado à data. O que a maioria não deve dimensionar é o volume de pessoas e energia concentrados para que tudo aconteça. Neste ano, participaram além, do grupo de teatro, a Bandinha, as equipes de ginástica rítmica e balé, o projeto musical Cantares e, excepcionalmente, a irmã Maria Aparecida Betoni, diretora da escola. Atrás do palco, professores, funcionários que montaram as estruturas, a equipe das bibliotecas, operadores de som e iluminação. Centenas de pessoas a serviço de um propósito: sensibilizar as pessoas para uma data tão importante.
E a gestação do espetáculo se inicia nas aulas de teatro, quando os alunos partem dos textos bíblicos para debaterem a importância dos valores. A partir disso, eles ajudam a criar o roteiro para contar a história do nascimento de Jesus. Os ensaios acontecem separadamente, por equipe, até que começam os ensaios gerais. "As crianças entendem a importância do evento, sentem-se parte de uma equipe e colaboram para que tudo aconteça", frisa a diretora e professora de teatro, Rejani Vendarmini, finalizando: "esse sentimento de pertencimento, de união, faz com que um espetáculo tão lindo aconteça".
Estreante no palco, a irmã Maria Aparecida Betoni enfrentou o receio da exposição e tomou a tarefa como uma missão. "Tive que ter coragem, porque me expus de outra maneira. Participei do espetáculo com o intuito da evangelização mais do que fazer teatro. A intenção foi sensibilizar o público para se colocar diante da necessidade do outro. O texto foi direcionado para isto", disse ela. E as pessoas gostaram do que viram. "Fiquei apaixonada, arrepiada, achei fabulosa a mensagem e a maneira como as crianças apresentaram. Contagiou todos", disse a professora Mara Rúbia de Carvalho Santos, que foi expectadora da encenação de Natal pela primeira vez.
"Para quem crê em toda a história da salvação com o nascimento do menino Jesus é uma benção ter a filha no papel de Maria, humilde, serva de Deus. Para quem não crê, fica a emoção de assistir um espetáculo feito com amor e dedicação. Crianças empenhadas e amadas. Que Jesus misericordioso possa nascer e presentar a todos neste novo Natal com paz nos corações", disse Juliana Teixeira, mãe da aluna Manuela Alves, que representou Maria.
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