28/11/2018 08h05
Presidente do CNLB fala dos legados da realização do Ano Nacional do Laicato na Igreja no Brasil
Para o CNLB, segundo Marilza, uma grande alegria foi o reconhecimento e o fortalecimento pelos próprios cristãos leigos e leigas de sua vocação laical, o sentir-se e colocar-se como verdadeiro sujeito eclesial, com consciência crítica do ser e fazer laical. Integrante da Comissão Especial para o Ano do Laicato, Marilza enumera uma série de aprendizados e desafios que este ano trouxe para a Igreja no Brasil.
CNBB
Após a culminância do Ano Nacional do Laicato na Festa de Cristo Rei, no último dia 25/11, a presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil (CNLB), Marilza Lopes Schuina, fala dos legados da vivência deste ano temático para a Igreja no Brasil e para a sociedade. "O legado para o âmbito eclesial se firma no dinamismo da organização das comunidades, na formação laical e na criação de novos conselhos de leigos e leigas em âmbitos diocesano e paroquial". Para a sociedade, segundo ela, continua o desafio da auditoria cidadã da dívida pública, uma das propostas do ano.
Para o CNLB, segundo Marilza, uma grande alegria foi o reconhecimento e o fortalecimento pelos próprios cristãos leigos e leigas de sua vocação laical, o sentir-se e colocar-se como verdadeiro sujeito eclesial, com consciência crítica do ser e fazer laical. Integrante da Comissão Especial para o Ano do Laicato, Marilza enumera uma série de aprendizados e desafios que este ano trouxe para a Igreja no Brasil.
A presidente do CNLB reforça que o 25 de novembro não foi o encerramento, mas um ponto de culminância do Ano Nacional do Laicato. Segundo ela, por obra do Espírito Santo, a continuidade desta reflexão sobre o papel dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade vai se dar na Campanha da Fraternidade 2019 que vai debater as políticas públicas, uma oportunidade para o laicato aprofundar sua atuação neste campo.
O CNLB, uma associação de fiéis leigos e leigas católicos de direito público, que congrega e representa o laicato brasileiro na sua diversidade e riqueza de movimentos, pastorais e associações dos mais variados tipos, tem como objetivo articular o laicato, em conselhos regionais, diocesanos e locais. Acompanhe, abaixo, a entrevista na íntegra.
No lançamento do Ano Nacional do Laicato, em novembro de 2017, falava-se nos legados que este ano buscaria deixar para a Igreja no Brasil. Que legados ficaram consolidados desta vivência?
O desafio de consolidar os legados é um ponto importante na realização do Ano do Laicato para que a reflexão sobre a identidade, vocação, espiritualidade e missão do laicato não fique apenas no entorno do ano do laicato mas que, de fato, os cristãos leigos e leigas sejam reconhecidos em sua dignidade de filhos e filhas de Deus, portadores da graça comum que emana do Batismo de todos os demais cristãos, partícipes do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo. Nesse sentido, o legado para o âmbito eclesial se firma no dinamismo da organização das comunidades, na formação laical e na criação de novos conselhos de leigos e leigas em âmbito diocesanos e paroquiais. No âmbito da sociedade, o legado trata de intensificar a participação popular para o fortalecimento do controle social e da gestão participativa. Nessa linha, foram criadas mais de 20 escolas de fé e política em todo o país para o aprofundamento da inserção dos cristãos leigos e leigas no "vasto e complicado mundo" da política, da educação, da economia, da cultura, etc. Permanece o desafio de mobilizar a sociedade brasileira para a realização da auditoria cidadã da dívida pública.
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