06/07/2017 08h13
Presidente Michel Temer viaja para reunião do G20; Eunício assume
Temer embarcará na tarde desta quinta para a Alemanha. Caberia ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), assumir a Presidência da República, mas ele estará na Argentina.
G1
O presidente Michel Temer viajará nesta quinta-feira (6) para Hamburgo (Alemanha) onde participará nestas sexta (7) e sábado (8) da Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. Com a viagem de Temer para a Europa, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), assumirá a Presidência da República, isso porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), primeiro na linha sucessória, viajará para a Argentina.
Pela previsão, Temer chegará no início da manhã de sexta em Hamburgo e participará, primeiro, da reunião de líderes do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Em seguida, o presidente participará de uma reunião já do G20, sobre luta contra o terrorismo.
Ainda pela agenda prevista para sexta, no início da tarde, Temer posará para a foto oficial do G20, almoçará com os demais líderes do grupo e, em seguida, participará do primeiro debate oficial, com o tema crescimento global e comércio.
Durante o dia, o presidente terá uma série de compromissos e, à noite, irá à Orquestra Filarmônica de Hamburgo e participará de um jantar oferecido pela chanceler alemã, Angela Merkel. Temer deve voltar ao Brasil no sábado.
- Crise política
A viagem de Temer à Alemanha, que chegou a ser cancelada, mas, depois, confirmada, ocorre em meio à maior crise política vivida pelo presidente desde que ele assumiu o Palácio do Planalto, em maio do ano passado.
Citado nas delações de executivos da JBS, Temer foi denunciado pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção passiva. A denúncia foi enviada à Câmara, a quem cabe autorizar o STF a analisar a peça do Ministério Público.
A denúncia está em análise na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, será votada pelo plenário da Câmara. Para seguir ao Supremo, a denúncia precisa do apoio mínimo de 342 parlamentares.
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